sábado, 31 de agosto de 2013


Um dia, há anos atrás, Eu estava com a minha família na praia... Ilha de Itamaracá, como sempre fazíamos e passou um homem com um bode... Ainda filhote e meu pai vendo meu encantamento pelo bicho perguntou: "você quer?" E prontamente eu falei: "eu quero".
Daí para frente minha vida ganhou mais um integrante... O Everibode (que veio de everybody...rsrs) e para os íntmos apenas Everi.
Fomos para casa com ele no carro... Uma confusão. Mas, tudo levado na esportiva... Tive muita sorte dos meus pais também gostarem de bichos... .
E Everi viveu... Aos trancos e barrancos com os cachorros, gatos, papagaio, tucano, e tantos outros bichos que tínhamos.
Os amigos de infância deviam nos achar meio doidos... Mas o que não faltava era diversão!!!
Eu cuidei dele, mesmo ouvindo minha mãe reclamar que ele comia tudo, plantas, papéis importantes, notas de dinheiro... etc etc etc...
Everi não viveu comigo até sua morte por que os chifres cresceram muito e ficou realmente difícil criá-lo numa casa da cidade e meu pai mandou ele para uma chácara de um amigo (esta é a versão que me contaram).
Ficaram as lembranças dos anos dele conosco, ficou o registro (agradecida sempre ao meu pai por tirar muitas fotos) e ficou o desejo de causar nos meus filhos esta alegria...
Por que, eu posso afirmar, que fui muito feliz com meu excelentíssimo amigo Everibode, o bode.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Saudades

Saudades eu sinto da tua grandeza,
Que plantou em mim raízes.
Saudades eu sinto da tua nobreza,
Que fortaleceu em mim matizes.
Saudades eu sinto da tua beleza,
Que apagava em mim as crises.
Saudades foram e saudades ficaram,
Ficaram mais do que foram...
Como nós cegos que se amarraram.

(Juliana Priori)

Meio

Meio canto, meia boca, meio nada.
Meios calam as nuvens da alvorada.
Meio tudo, meio mudo, meio eu.
Meio menos, meio mais.... De tudo que aconteceu.

(Juliana Priori)

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Arrumado amor

De que adianta sintonia se a nossa conexão pára,
Nas verdades do tempo,
Nas, experiências passadas.
De que adianta desejo,
Nos momentos de fulgor,
No nosso fantasiado amor.
De que adiantam as divergências,
Nas atitudes mostradas,
Nas palavras faladas.
De que adianta... Forçar o gostar...
Se o coração não se entrega,
Se as conjunções não conjugam,
Se o caminhar se dispersa.
De que adianta esquecer,
O que realmente marcou,
Em nome de algo que a mente inventou.

(Juliana Priori)

domingo, 25 de agosto de 2013

Lembrança

Ausência de cor, ausência de vida...
Se todos os contos contastes,
Naquela ferida.

Presença de mim, mesmo partida...
Se todos os beijos beijastes,
Naquela querida.

Ausências e presenças numa salva vivida...
Se todos estamos... Dentro ou fora,
Da lembrança varrida.

(Juliana Priori)

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Escolhas

Vejo as escolhas feitas,
Rondando a minha paz.
Um tormento, um aviso,
Do bem que você me faz.
Um passo a frente com cuidado,
E dois passos para trás.
Tudo tão simples, tudo tão breve,
Trazendo você a mim, ora ingênuo... Ora voraz.

(Juliana Priori)

sábado, 3 de agosto de 2013

Renascer

Deixar ir?
Pode ser.
Se o que ficou valeu,
Os minutos do seu viver.

Abençoados são, os que ganham da vida,
O presente do renascer.
E guardam o que viveram,
Sem pensar em entristecer.


(Juliana Priori)

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Meio a meio

Nem um nem outro,
Meio a meio pode ser.
Se ganhar só a metade,
Tenho só um meio a perder.
Um completo seria bom,
E um nada deixa a ver.
Negócio bom é aquele,
Que se faz por merecer.
E se a metade é suficiente,
Bom negócio vamos fazer.

(Juliana Priori)