sexta-feira, 30 de maio de 2014

Perdão

Fechando em mim,
Tudo aquilo que eu quis.
Fechando para mim,
Tudo aquilo que não quero mais.
Fora de mim... Ficarão as tristezas,
Fora de mim... Restarão experiências.
As pessoas não mudam,
Quem muda somos nós.
As pessoas só mostram que é diferente,
A imagem que fazemos delas...
Verdade... Realidade...
Perdoar significa muito mais do que esquecer uma dor.
Perdoar significa aceitar o outro,
Sem as máscaras que colocamos,
Sem as expectativas que geramos.
Fechando em mim,
O que restou de bom e de verdadeiro,
As pessoas não mudam.
Fechando em mim,
O que importa...
Paz e vida longa... Para não dizer, eterna!!!

(Juliana Priori)

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Sobrevivi...


Quando eu era criança...
Sempre imaginava como eu estaria quando fosse dez anos mais velha.
Quando os dez anos chegavam eu imaginava novamente como eu estaria com mais dez anos de vida...
Hoje, já passadas mais de quatro décadas eu olho para trás e percebo as mudanças.
Fizeram parte desta história acontecimentos, pessoas, dores e alegrias, que a criança não conhecia e foi apresentada, com a inocência inicial.
A criança cresceu... E eu sobrevivi...
Sinto o cheiro da infância, ouço os sons e me pego sentindo... Saudades... Saudades de ter tempo... Saudades de imaginar os dez anos seguintes...
A curiosidade é mais branda agora.
O tempo passou e as décadas também...
Levo as experiências e o lado infantil,
Onde me permito... Não mais imaginar os dez anos seguintes...
Mas... Contar... Os dias para cada nova idade!!!

(Juliana Priori)





sábado, 17 de maio de 2014

Flores



O sorriso no meu rosto esconde as dores,
Apaga as cores
Guarda os rancores.
Lindo seriam nascerem flores,
A cada resumo,
Nos profundos amores.
Lindo seriam respostas,
E não rumores...

(Juliana Priori)


quinta-feira, 15 de maio de 2014

Vale a pena LER de novo...

Publicando novamente uma das minhas preferidas... Escrita num momento de mudanças, dores e saudades... Vale a pena ler de novo!!!

Morrendo em você

Me mate, mas, mate devagar,
Uma morte lenta para assim me apagar.
Vão-se as lembranças,
Vão-se os desejos,
Tudo vivido agora pode morrer...
Mas, sempre devagar,
Sempre aos poucos.
Emoções, esperas, idas e não vindas.
O final trágico não pode ser,
Se tudo foi intenso e completo,
Estarei pronta para morrer.
Devagar e aos poucos,
A morte para mim fará sentido,
Se no último minuto,
Eu te agradecer.

(Juliana Priori)

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Restos

Me roubem tudo,
Mas, não meus sonhos...
Me matem aos poucos,
Mas, não totalmente...
Dos meus restos renascerei,
Das minhas cinzas acenderei.
O pouco que sobrar,
Ainda não será suficiente para apagar,
Tudo que guardei,
Todos que amei.
O que restou,
Ninguém vai me tirar...

(Juliana Priori)

Incondicional

Amor verdadeiro,
Amor matreiro...
Incondicional,
Completo e inteiro.
Amor de mãe,
Amor de pai (que parece a mãe),
Amor que não espera nada em troca.
Pode ser do mesmo sangue,
Pode ser de sangue nenhum.
Se doar, abraçar, amar,
Nem todos conseguem,
Nem todos podem,
Nem todos querem...
Quem consegue é herói... Mãe!!!
Amor de mãe é o desfecho,
Para todos os males no fim.
Amor de mãe é a cura,
É a vida... Mais leve enfim...

(Juliana Priori)

sábado, 3 de maio de 2014

Tropeços

Andando estou,
Tropeçando amor...
Nestes tropeços,
Espantando a dor...
Feliz não é muito,
Se comparado ao inteiro...
Junto ou separado,
Andando certeiro.
Trocadilhos, brincadeiras,
Não me fazem maior...
Mas, demonstram facilmente,
Os pontos sem nó!

(Juliana Priori)